quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Crítica de Cinema

O Aprendiz de Feiticeiro

Nos primeiros minutos, fica claro que o grosso do orçamento de O Aprendiz de Feiticeiro (The Sorcerer's Apprentice), foi gasto em cachês e efeitos especiais. O roteiro ocupou uma pequena parte. No entanto, a partir do momento em que se aceita uma história o tanto o quanto simples e, como todo Disney, maniqueísta, o filme pode ser um bom programa.
Trata-se de um filme de aventura transbordante de efeitos especiais espetaculares, onde ação, romance e algumas risadas se mesclam. O mentor, Balthazar Blank, é vivido por um Nicolas Cage cabeludérrimo com casacão de couro. Sua missão é encontrar o herdeiro de seu mestre, Merlin, morto durante um luta contra a malvada Morgana. O jovem aprendiz, Dave Stutler (Jay Baruchel), obviamente, é desajeitado, e briga mais tempo contra sua falta de auto-estima do que contra as forças do mal. Há uma homagem divertida ao Aprendiz de Feiticeiro com Mickey Mouse no Fantasia (de 1940).
Alfred Molina mais uma vez vive um bom vilão com o bruxo Maxim Horvath e faz de tudo para ressuscitar Morgana e impedir Balthazar de reencontrar a bela Veronica (Monica Bellucci). Entre dragões e arranha-céus, o aprendiz briga para salvar Nova Iorque e o mundo em loucas corridas de carro e lições de física. Vale a pena levar as crianças. Elas adoram.



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