quarta-feira, 11 de agosto de 2010

360° Europa

11 de agosto de 2010

A imprensa belga é unânime: as famílias belgas são as mais ricas da zona euro. Segundo Eurostat, órgão de estatísticas da Comissão Européia, os belgas possuem 916 bilhões de euros, isto é, 210% do PIB. Com medo dos impostos a pagar, os belgas poupam o máximo que conseguem, preparando-se para a bocada do leão. Outra preocupação da imprensa na Bélgica é a volta às aulas, sobretudo o quanto pesa na carteira. O ensino come 11,4% do orçamento dos pais, sendo 27,5% em setembro quando começa o ano escolar.

Mas a unanimidade nos jornais europeus vai para os incêndios na Rússia. O fogo que se alastra atingiu áreas contaminadas pelo desastre de Tchernobyl, em 1986, na Ucrânia. Teme-se que partículas radioativas que se encontravam no solo há trinta anos fiquem em suspensão no ar e circulem pelo continente.

The Independent se preocupa com as bactérias ultrarresistentes nos hospitais britânicos trazidas da Índia, Paquistão e Bangladesh. Cada vez mais fortes, as bactérias resistem a antibióticos tradicionais e se espalham pelos hospitais.

The Guardian teme uma inflação acima dos 2% projetados, comenta as inundações na China enquanto mais chuvas torrenciais são previstas e fala dos diamantes “sujos” de Naomi Campbell.

Libération anuncia o Ramadã e analisa o fato da comida apropriada ao mesmo (halal) ter pouca oferta nos supermercados, apesar de possuir um mercado potencial quatro vezes mais alto do que o orgânico. A clientela potencial na França é de 5 milhões de muçulmanos.

La Repubblica fala do chefão da Cosa Nostra, Giuseppe Falsone, preso em Marselha e extraditado para a Itália. Durante um ano e meio na França, Falsone viveu em oito apartamentos, se fez passar por um homem de negócios, passava boa parte do tempo na praia e manteve contato com seus homens pelo Skype.

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