segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Hereafter


Hereafter, le dernier film de Clint Eastwood, parle de l’au-delà. L'ouvrier américain George Lonegan (Matt Damon) est tourmenté par ses capacités de médium que son frère veut exploiter commercialement. Presque morte lors du tsunami, la journaliste française Marie Lelay (Cécile de France) est déboussolée, et essaie de trouver un sens dans ce qui s'est passé. Le jeune londonien Marcus (Frank MacLaren) est désespéré lorsque son frère jumeau Jason (George MacLaren) meurt renversé par une voiture.

Pour parler de Hereafter, il faut tracer deux parallèles : Le Sixième Sens de Manoj Night Shyamalan et Magnolia de Paul Thomas Anderson.

Ainsi que Le Sixième Sens, Hereafter traite de l'au-delà. Vivants et morts ont des liens dans un monde sans sens. Le film de Shyamalan expose l'aspect grotesque, et explore les peurs qui nous, les vivants, avons vis-à-vis des morts – des fantômes aux apparences déformées et si réalistes qu’ils semblent être faits en chair et en os. Hereafter de Clint Eastwood met les vivants face à la source de nos angoisses: nous mourrons tous un jour. La mort vient à nous sans faire de distinction de classe, de genre, d’âge, d’ethnie, etc. La faucheuse nous emporte quand nous nous y attendons le moins, toutefois quelques-uns parmi nous reviennent à la vie. Cette expérience de la mort imminente est le fil conducteur du récit.

La structure du film ressemble à celle de Magnolia, dans la mesure où elle est aussi en mosaïque. Les personnages dont les histoires se développent séparément finissent par se retrouver et marquer les parcours les uns des autres. La différence, c’est que le film d’Anderson monte un puzzle complexe, et celui d'Eastwood se concentre sur trois personnages: l’ouvrier George Lonegan (Matt Damon), un vrai médium, la journaliste Marie Lelay (Cécile de France qui, malgré le nom, est belge) désemparée après son expérience de mort imminente, et Marcus (Frank MacLaren) qui se voit tout aussi perdu avec la mort de son frère jumeau et l'omniprésence de charlatans dans l'univers des médiums. Lonegan est américain, Laley est française et Marcus est britannique. Dans des circonstances normales, leurs chemins ne se traverseraient jamais. Cependant, le film tisse lentement un filet dans le lequel les personnages se dirigent vers le centre et ils se retrouvent. Leurs rencontres marqueront leurs existences.

Eastwood met en scène les questions essentiels de la vie, c'est-à-dire celles relatives à la mort. Il a le bon goût de ne pas y répondre. Et, contrairement à Shyamalan, qui a exposé brutalement les vivants aux morts, Eastwood connecte les deux mondes (si on peut le dire) de façon subtile. Pour le dernier, la mort peut être brutale, mais pas l'au-delà.

L’ambiance est entretenue par un jeu bien défini de lumières. Déjà dans Million Dollar Baby, Eastwood qu'il avait joué avec les lumières et les décors sombres. A présent, le réalisateur pousse ce choix encore plus loin. Le début du film dans une belle plage asiatique où la lumière et la vie sont abondantes contraste avec le reste où les paysages sont laids, la lumière est faible et l’ambiance est assez lugubre.

Hereafter est un film recommandadé pour les plus de 18 ans. Le sang ne jaillit pas, il n’y a pas de scènes de sexe, ni de jurons. C’est la maturité du thème et le rythme lent qui mènent à cette recommandation.

Site officiel du film (en anglais).
Bande annonce en anglais.

Hereafter - Além da Vida



Além da Vida (Hereafter), o mais recente filme de Clint Eastwood, trata do além. O operário americano George Lonegan (Matt Damon) é atormentado por suas capacidades mediúnicas, que seu irmão deseja explorar comercialmente. Quase morta pelo tsunami, a jornalista francesa Marie Lelay (Cécile de France) se sente perdida e tenta encontrar um sentido no que ocorreu. O jovem londoniano Marcus (Frank MacLaren) fica desesperado quando seu irmão gêmeo Jason (George MacLaren) falece num atropelamento.


Para falar de Além da Vida, é necessário traçar duas linhas paralelas : O Sexto Sentido de Manoj Night Shyamalan e Magnolia de Paul Thomas Anderson.


Assim como O Sexto Sentido, Além da Vida trata do além. Vivos e mortos se conectam num mundo sem sentido. O filme de Shyamalan apresenta o aspecto grotesco e explora os medos que nós vivos sentimos dos mortos – fantasmas com aparências deformadas e tão realistas que parecem concretas. Além da Vida de Clint Eastwood põe os vivos diante da fonte de nossas agonias: todos morremos um dia. A morte nos vem sem distinção de classe, gênero, idade, etnia, etc. A ceifadora nos leva quando menos esperamos, porém alguns de nós voltam à vida. Essa experiência de quase-morte é o fio condutor da narrativa.


A estrutura do filme se assemelha à do Magnolia, na medida em que se compõe de um mosaico. Personagens cujas histórias evoluem separadamente acabam se encontrando e marcando o percurso de uns e de outros. A diferença é que o filme de Anderson constrói um quebra-cabeça complexo e o de Eastwood se concentra em três personagens : o operário George Lonegan (Matt Damon), um médium de verdade, a jornalista Marie Lelay (Cécile de France, que apesar do nome é belga) perdida após sua experiência de quase-morte e Marcus (Frank MacLaren), que se vê desorientado com o falecimento de seu irmão gêmeo e os charlatões onipresentes no universo mediúnico. Lonegan é americano, Laley é francesa e Marcus é britânico. Em circunstâncias normais, jamais se cruzariam. E, no entanto, o filme tece lentamente uma rede na qual os personagens tendem para o centro e se encontram. Seus encontros marcarão suas existências.


Eastwood põe em cena as questões essenciais da vida, isto é, aquelas que são relativas à morte. Tem o bom gosto de não responder às mesmas. E, ao contrário de Shyamalan, que brutalmente expunha os vivos aos mortos, Eastwood coneta os dois mundos (se é que se possa dizer isso) de forma sutil. Para o último, a morte pode ser brutal, contudo o além não.


O ambiente é mantido por um jogo de luzes bem definido. Já em Menina de Ouro (Million Dollar Baby), Eastwood jogava com as luzes e deixava cenários escuros, agora com Além da Vida o diretor leva essa escolha mais adiante. O início do filme numa bela praia asiática, onde abundam a luz e a vida, contrasta com o resto onde as paisagens são feias, a luz é pouca e os ambientes são um tanto o quanto lúgubres.


Além da Vida é um filme recomendado para maiores de 18 anos. Não tem sangue jorrando, nem cenas de sexo, sequer palavrões. É a maturidade do tema e o ritmo lento que levam à esta recomendação.


Site oficial do filme.
Trailler legendado do filme.

domingo, 9 de janeiro de 2011

O que a gente valoriza mais: sexo, dinheiro, comida, álcool, amigos ou elogios? – Ciência Maluca

Não concordo com a analise do artigo. Se as pessoas sentem tanta necessidade de um afago no ego é mais porque vivemos num mundo ultra competitivo onde só se elogia o nº 1. Os outros não têm direito a nada. Alem disso, quantas vezes o seu chefe disse "Muito bem" em 2010? Você pode contar nos dedos a quantidade de elogios recebidas em ambiente profissional. Num mundo em que a família se fragmenta, vivemos com menos carinho, menos relações humanas, menos interações que nos ajudariam ao reconforto emocional.

O que a gente valoriza mais: sexo, dinheiro, comida, álcool, amigos ou elogios? – Ciência Maluca