9 de setembro de 2010
A imprensa européia é unânime. Os jornais citam Obama ao afirmar que queimar o Corão não levará a nada, ou melhor, aumentará a fogueira do terrorismo. O pastor Terry Jones, da igreja Dove World Outreach Center, em Gainesville (Florida), chama seu mirrado rebanho de cinquenta fiéis para uma grande queima do livro sagrado muçulmano que ele organiza. Já juntou mais de duzentas cópias. O pastor conseguiu chamar a atenção do mundo para seu delírio. A Igreja Católica, o Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon, a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton e o presidente americano, Barack Obama, todos se manifestaram contra a fogueira do pastor por mensagens ou conferências. Muitas outras personalidades políticas mundo afora também condenaram sua ação. No entanto, o fogoso Jonas pisa firme e mantém seu calendário: sábado 11 de setembro atiçará a fogueira das paixões ao queimar o maior símbolo da fé islamita. Segundo o mesmo, não pretende incitar ao racismo e aceita perfeitamente muçulmanos moderados. Seu objetivo é mandar uma mensagem para o radicalismo no seio do Islã.
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