quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Harry Potter e As Relíquias da Morte – Parte 1

125 milhões de dólares foram gastos para produzir o último Harry Potter levado às telas. Lançamento nos cinemas belgas em 17 de novembro (dia 19 no Brasil). E qual foi o resultado da megaprodução dos estúdios Warner Bros?

Bem, o filme é bom, contudo o diretor David Yates pode fazer o que ele quiser, ou seja, Harry Potter 5 (A Ordem da Fênix), 6 (O Enigma do Príncipe) e agora o 7 (As Relíquias da Morte)... a verdade é que Alfonso Cuarón deu um banho com Harry Potter 3 (O Prisioneiro de Azkaban) e nenhum outro filme da série chegou-lhe aos pés.

As Relíquias da Morte apresenta uma avantagem considerável com relação aos outros filmes de Yates: a adaptação do livro foi a melhor em suas versões das aventuras do bruxo Potter. E pelo jeito Yates se mancou e deu mais espaço para o excelente Rupert Grint, que vive Ron Weasley. Os filmes anteriores de Yates concentravam-se excessivamente na figura de Harry Potter. Hermione Granger (Emma Watson) soltava alguns poucos comentários inteligentes típicos da personagem e Ron Weasley (Rupert Grint) balbucionava esparsas frases para servir de bufão. O ator não aparentava estar à vontade espremido nas raras falas que Yates lhe deixara. Até que enfim em As Relíquias da Morte o diretor permitiu ao jovem e competente Grint de crescer Weasley. Já estava mais do que na hora.

A adaptação do livro é, provavelmente, a mais bem sucedida até agora na saga Harry Potter e é certamente a mais árdua. O livro segue um ritmo nitidamente mais lento do que os outros. Além disso, ele foge do cenário ao qual os fãs se haviam habituado, ou seja, a escola de Hogwarts. Em As Relíquias da Morte, Harry, Hermione e Rony atravessam a Grã-Bretanha, passando privações e tribulações na caça às Horcruxes. São assaltados por dúvidas, pela fome, pela insegurança, pelo frio e pelo isolamento. O roteiro escapou das armadilhas no livro. Reuniu os momentos fortes da história, deu voz a vários personagens importantes e exibiu o essencial da trama, deixando um gostinho de quero mais. A única falha maior foi a ausência de Voldemort no ataque da serpente Nagini, que no livro foi um elemento chave e no filme passou em brancas nuvens. As escolhas de Harry no final do filme tampouco ficaram claras, quando elas são capitais no desenrolar da estória. Pronto, não digo mais nada. Curiosos, leiam o livro, ou aguardem a segunda e última parte do filme. Lançamento previsto para julho de 2011. Vamos ver se Yates fecha a saga com chave de ouro.

Um comentário:

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