segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada

A magia de Aslam está mais presente do que nunca em Nárnia – A Viagem do Peregrino da Alvorada. O terceiro filme tirado de As Crönicas de Nárnia, de C.S. Lewis, enche os olhos de beleza, de fantasia e nos faz rever o mundo com olhos de criança.

Os dois primeiros filmes, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa e Príncipe Caspian foram produzidos pela Diney. Apesar de ser um bom filme de aventura, Príncipe Caspian não convenceu o público. Foram “mirrados” US$ 420 milhões contra os US$ 745 milhões do primeiro filme. E os estúdios Disney, gato escaldado com medo de água fria, cederam os direitos da saga para Fox, que esfregou as mãos. Apostou alto com 150 milhões de dólares e em uma semana nas telas já recolheu cerca de US$ 105,5 milhões em 85 países. Na América do Norte, bateu O Turista com Angelina Jolie e Johnny Depp. Nárnia 3 conquistou o primeiro lugar no box office americano e arrecadou US$ 24,5 milhões em poucos dias.

Andrew Adamson (Shrek) dirigiu os filmes financiados pela Disney. Agora foi a vez de Michael Apted tomar as rédeas. Após Nas Montanhas dos Gorilas(1988) e o James Bond O Mundo Não É o Bastante (1999), dentre vários outros filmes, Apted se lança no mundo infantil de Nárnia. As crônicas de Lewis contam sete volumes. Levando-se em conta que A Viagem do Peregrino da Alvorada por muito pouco quase não foi filmado, existem poucas chances para que os outros quatro volumes cheguem um dia às telas, como confirma Apted. Por isso, o diretor incluiu elementos de O Trono de Prata  na Viagem.

Quando vi o trailer, pensei “Hein, a Feiticeira Branca? O que está fazendo aí?”. Na dúvida, reli A Viagem do Peregrino da Alvorada. Realmente, ela não aparece neste volume. A trama do livro é muito mais realista, se é que se possa falar de realismo num mundo mágico de fantasia. Digamos que é mais verossímel do que o filme. Em outras palavras, o livro dá de dez a zero no filme. A produção de Fox é aquilo que pretende ser: um filme de aventuras num ambiente de fantasia regido pela magia. Um filme com bons e maus e personagens que evoluem. Um filme com ação e efeitos especiais mirabolantes, talvez até excessivos. A juba de Aslam balança tanto com o vento, que parece publicidade de xampu.

Mas de que fala A Viagem do Peregrino da Alvorada nos cinemas belgas desde 8 de dezembro (desde o dia 10 no Brasil)? Pedro e Susana Pevensie estão passados (só as crianças têm o direito de entrar em Nárnia), assim são Edmundo (Skandar Keynes) e Lúcia Pevensie (Georgie Henley) e o insuportável primo Eustáquio Mísero (Will Poulter) que se veem “engolidos” por uma pintura do mar e são pescados por Caspian X (Ben Barnes), agora rei de Nárnia. Navegam a bordo do Peregrino da Alvorada com o rato (muito) falante Ripchip, marinheiros, faunos, minotauros, etc. Tendo consolidade seu poder em Nárnia, Caspian X navega para o leste em busca dos sete lordes que haviam jurado fidelidade a seu pai e que foram expulsos do continente por seu tio usurpador. Encharcados por tempestades, afaimados por falta de víveres e esgotados por uma viagem longa e perigosa, os aventureiros são capturados por mercadores de escravos, encontram uma estrela, descobrem criaturas invisíveis e se deparam com um dragão. Enfrentam o mal para descobrirem que o pior inimigo de um homem é ele mesmo

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