Resenha HQ

Sillage volume 13 Dérapage Contrôlé acaba de sair e deixa um gostinho de quero mais.

Trata-se de um típico volume intermediário, onde a história começa e depende de tal maneira dos tomos anteriores, que chega a ser incompreensível. Afinal, alguém se lembra de Kérhe-Dizzo? Lógico que não! Uma história em quadrinhos (HQ) leva em média um ano para ser feita. Nas longas sagas como as aventuras de Navïs em Sillage, o ideal é reler absolutamente tudo, ou, mais realisticamente, reler o volume do ano anterior. Dérapage Contrôlé contém várias cenas de ação com Navïs pilotando um bólide extraordinário em corridas piratas mundos afora.


Os personagens mais fiéis estão presentes, como Bobo, Snivel, Magister e aquele que nossa heroína mais odeia, seu eterno fã, Atsukau. O último aparece com um personagem novo misteriosíssimo e, cá entre nós, a cara da Navïs. Está cheirando a manipulação genética. A resposta sairá daqui a um ano no décimo quarto volume. Enquanto as especulações correm soltas sobre o desenrolar da trama, podemos apreciar as corridas, as cenas em que Navïs se salva no último segundo, os penteados esdrúxulos e as inevitáveis trocas de roupa para quem gosta.


Enfim, Dérapage Contrôlé é um volume médio, interessante, porém a anos-luz do que o roteirista Jean David Morvan e o desenhista e colorista Philippe Buchet já fizeram antes em Sillage.